Dia Internacional das garotas gamers


Hoje, no dia internacional da menina, resolvemos dar espaço para a única integrante feminina do blog. Também conhecida como noiva do boss. O tema do dia: meninas nos jogos.

Os memes mais clássicos já dizem bem o que toda garota sofre ao entrar num jogo:

  • Garota entra no game: chuva de pedidos de amizade, mensagens, paquerinhas...
  • Personagens femininos nos jogos: super sexualizados ou mega frágeis. Não é fácil eleger uma garota num jogo e manter um padrão com skills ou armaduras tão bem elaborados quanto os personagens masculinos.
  • Elo mais fraco: a lenda de que a garota é o membro mais fraco de um clã tem que cair! 



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Vocês sabiam que as mulheres são a maioria entre os jogadores de games do Brasil?

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As mulheres são 52,6% dos jogadores de games no Brasil, de acordo com uma pesquisa feita pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), pela Brand New Research e pela produtora de jogos Sioux Interactive. Divulgado nesta quarta-feira, 16, o levantamento mostra que a proporção de mulheres jogando cresceu nos últimos anos – no ano passado, elas eram 47% dos gamers brasileiros; em 2014, 41%.  (fonte: Estadão)

Quando você vê um dado assim pensa: se a maioria do público é feminino porque não tem tantos jogos assim que as represente com personagens principais?


As grandes desenvolvedoras de jogos dizem que não colocam muitos personagens femininos nos jogos por diversas desculpinhas.

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Mulheres são difíceis de animar



A desculpinha da Ubisoft para não incluir um personagem feminino jogável no seu time de bros de assassinos foi tão esfarrapada que virou piada na internet, com a hashtag #womenaretoohardtoanimate (mulheres são difíceis de animar) repercutindo nas redes sociais.

De lá pra cá, a Ubisoft mostrou um esforço maior em incluir mulheres em seus jogos. "Assassin's Creed: Syndicate" tem personagens femininos (devidamente animados!) junto dos homens, e boa parte do game pode ser jogado com uma mulher, Evie Frye.

Uma Link feminina iria "destruir o equilíbrio do Triforce"


A Nintendo apelou para motivos místicos para justificar porque seu protagonista da série Zelda jamais poderia ser uma mulher. O primeiro trailer do aguardado "The Legend of Zelda: Breath of the Wild" trazia um Link um tanto andrógino, levando alguns fãs a comemorarem que poderia ser uma mulher. O que seria possível, já que a série passa por diferentes eras, sendo Link o título que os identifica e não o mesmo protagonista.

Mas para o produtor Eiji Aonuma, isso iria mexer com o "equilibrio do Triforce", os triângulos de poder do game. "O Triforce consiste em Zelda, o vilão Ganon e Link. Zelda é mulher e se o Link se tornasse mulher isso destruiria o equilíbrio do Triforce". Beleza, né?

Meninos não acreditariam em soldados mulheres


Oi?
Em "Battlefield 1", aguardado novo jogo em primeira pessoa da Electronic Arts ambientado na Primeira Guerra Mundial, o jogador pode saltar de aviões enquanto usa um lança foguetes para incendiar um zepelin, mas aparentemente soldados mulheres é abstração demais para a cabeça dos gamers.

O modo singleplayer do jogo terá mulheres, segundo os desenvolvedores, mas não o multiplayer. O desenvolvedor Amandine Coget justificou a exclusão dizendo que o público masculino do game não acharia "crível" ter soldados mulheres no game.
Bom, então a vida real não deve ser crível par aos desenvolvedores dos jogos, não é mesmo?

"Dá muito trabalho"



"Far Cry 4", também da Ubisoft, não possui personagens femininos jogáveis. Pouco após o imbroglio de "Assassin's Creed Unity", o diretor do game, Alex Hutchinson, disse que eles "queriam muito", mas que dava muito trabalho incluir mulheres no multiplayer do game.

Ou seja, simplesmente não era prioridade e preferiram evitar a fadiga.

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Deixo vocês com esses pensamentos nerdaiada! Simbora respeitar as colegas gamers nos jogos e abrir espaço para representantes femininas nos jogos.

Abraços,
Renata

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